Via: Alemão Blog
Realidade no mercado automotivo, o revestimento de bancos em “couro sintético” vem sendo utilizado cada vez mais por fabricantes de automóveis e empresas especializadas. Com diversas vantagens em relação ao couro natural, o sintético carrega alguns mitos sobre seu uso e durabilidade que deixam o consumidor com dúvidas em relação a este material.
Primeiro é preciso esclarecer a nomenclatura dos materiais existentes:
Couro Natural – O couro de origem animal que passa por uma série de tratamentos até receber a cor que será comercializado
Couro Ecológico – Couro de origem animal que usa quantidade reduzida de substâncias poluentes em sua produção
Sintético Automotivo – Denominação correta do “couro sintético”, é feito de PVC espalmado sobre uma malha de tecido
Agora que sabemos que o nome certo é Sintético Automotivo, podemos esclarecer alguns dos mitos que existem em relação a este tipo de revestimento, que vem sendo usado por diversas montadoras, como a BMW (com o nome Sensatec) e Mercedes Benz (com o nome MB-Tex).
Entre as inverdades está a informação de que o sintético automotivo descasca. Isso ocorreu devido ao material que chegou ao país há 5 anos atrás e que apresentava essa característica graças a sua composição, feita de PU. Para que o sintético automotivo não descasque ele precisa resistir ao processo de hidrólise, algo que acontece com o tempo e que trouxe muitos problemas para quem fez uso deste tipo de revestimento na ocasião. Ou seja, materiais baratos possuem uma composição que possibilita a hidrólise, o que nos leva a dizer que produtos baratos e sem qualidade vão descascar.
Já o Sintético Automotivo utilizado como dito acima, é feito de PVC espalmado e foi desenvolvido em dinamômetro para garantir sua resistência, além de passar por testes no Ibtec (Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro) que atestam que o Sintético Automotivo não passa pelo processo de hidrólise por um período de cinco anos, ou seja, garantindo a qualidade do material.
O Sintético Automotivo possui vantagens em relação ao couro natural, como a facilidade de limpeza por permitir o uso de produtos mais agressivos e que contenham álcool, enquanto que o revestimento de origem animal só pode ser limpo com água e sabão neutro. O Sintético Automotivo conta com uma durabilidade maior, não sofre o processo de envelhecimento, não possui defeitos ou marcas naturais e não arranha como o couro natural é uma pele pintada.
Outro mito recorrente é que o Sintético Automotivo esquenta muito no sol. Assim como acontece com o couro natural, a sua temperatura aumenta quando exposto ao sol mas também resfria rapidamente, bastando alguns minutos com o ar condicionado ligado para atingir uma temperatura agradável e que se manterá por um período maior do que um revestimento de tecido, por exemplo.
Como dissemos lá no começo, o Sintético Automotivo está cada sendo cada vez mais utilizado por fábricas e concessionárias, tanto que hoje em dia é raro alguém que trabalhe com 100% couro natural. Então cabe ao consumidor buscar a melhor opção em qualidade e preço.
Fonte: Alemão Blog | www.alemaoblog.com.br