A indústria têxtil desde o seu surgimento nos primórdios da humanidade veio se desenvolvendo até a chegada dos principais processos que conhecemos e utilizamos hoje para a produção de materiais utilizados aos mais diferentes fios, seja na confecção de peças de roupas até os tecidos automotivos, essenciais no acabamento e conforto dos automóveis.
Esses últimos são hoje o principal meio de transporte individual utilizado na maior parte do mundo, fazendo parte de nossa cultura e contando com um público fiel que investe na manutenção e melhoria dos mesmos nos diferentes aspectos que os compõem.
Conhecer de forma mais aprofundada como os tecidos automotivos são produzidos permite entender melhor suas características e assim fazer um melhor uso dos mesmos, sendo que no caso de tapeceiros e vendedores de acessórios permite contar com uma argumentação mais eficiente para os clientes, que por sua vez são cada vez mais exigentes.
A diferença entre a malharia circular e retilínea
Entre os diversos tecidos hoje utilizados, a malharia ocupa um lugar de destaque, sendo um dos processos de confecção mais antigos e mais utilizados. Hoje existem duas formas principais para a sua produção: a circular e a retilínea.
A retilínea é caracterizada por produzir tecidos abertos, sendo que os teares utilizados no processo possuem sistemas onde o carro se movimenta levando os fios de um lado ao outro do seu cumprimento enquanto as agulhas ficam imóveis na formação de pontos ou laçadas que dão forma à malha.
Seu uso é adequado para fios de maiores diâmetros como os tricôs e crochês, se fazendo presente principalmente na confecção de peças de roupas.
Esse é um dos primeiros processos para a formação de malharias, sendo que se hoje em dia os teares funcionam de forma automatizada, durante os primeiros anos da produção industrial era preciso da operação humana em diversas etapas do processo, sendo uma das primeiras máquinas de funcionamento a vapor produzidas pelo homem.
Já a malharia circular, amplamente utilizada na produção de tecidos automotivos, já foi assunto aqui em nosso blog, com dois artigos, um deles abordando de forma mais geral o que é a mesma e para que serve, e outro onde explicamos o funcionamento da técnica (você pode encontrar aqui e aqui).
A principal diferença quando comparada a retilínea, além do formato tubular em que é produzido o tecido, se refere ao processo de construção, onde as agulhas presentes no maquinário se movimentam puxando e sobrepondo as laçadas umas as outras formando assim as colunas que irão dar forma e o cumprimento ao material resultante do mesmo.
Suportando materiais mais finos fornece maior variedade de produtos finais, e por isso mesmo tem amplo uso na indústria têxtil atual e no setor automotivo, produzindo resultados de alta qualidade que atendem diferentes funções.
A produção de tecidos é fundamental em nossa sociedade, sendo que os mesmos são utilizados na fabricação de diferentes mercadorias que consumimos em nosso dia a dia. Conhecer mais a fundo os processos permite compreendermos melhor as características e uso adequado de cada um deles.
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